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Poemas Homoeróticos Escolhidos
Paulo Azevedo Chaves, Raimundo De Moraes
- INDEX ebooks
- 24 Mars 2014
- 9789898575418
Poemas Homoeróticos Escolhidos é uma coletânea de poesia que reúne sete poemas de Paulo Azevedo Chaves, publicados anteriormente em livros de sua autoria, para além de seis inéditos. Do mesmo autor, constam do volume oito traduções publicadas em livros anteriores, a partir de 1984, de grandes poetas como Walt Whitman, Abu Nuwas, Federico Garcia-Lorca, Luís Cernuda, Jean Genet, Constantino Cavafy ou Paul Verlaine . Os textos foram traduzidos do inglês, francês e espanhol. Os poemas selecionados por Raimundo de Moraes para esta coletânea foram publicados em dois livros de sua autoria, ambos lançados no Recife, em 2010: Baba de Moço (com assinatura de seu heterônimo Aymmar Rodriguéz) e Tríade. Na secção In Memoriam são homenageados dois poetas que se destacam, respectivamente - o brasileiro Cassiano Nunes e o mestre português António Botto. Um poema famoso de cada um deles consta desta secção.
Explica Paulo Azevedo Chaves acerca dos seus inéditos nesta coletânea: "procurei seguir à risca o conselho de Keats no dístico final de sua bela Ode Sobre uma Urna Grega: «Beleza é verdade, verdade, beleza, - isso é tudo / Que sabeis na terra e tudo que precisais saber». O que muitos certamente enxergarão como vulgaridade, indecência, obscenidade, para mim nada mais é do que a busca de uma linguagem visceral em consonância com o que pretendo exprimir - a realidade nua e crua do sexo, que deve prescindir de eufemismos e de termos e construções verbais bem comportados e/ou eruditos para descrevê-la e para exprimi-la. Entre quatro paredes, os homens, via de regra, transam como gatos - com brutalidade e sem meias ações, deixando aflorar o instinto despojado das barreiras do convencionalismo. Para descrever esse momento íntimo e brutal do sexo, seja ele homo ou heterossexual, usei uma linguagem igualmente íntima e brutal e, desse modo, na verdade do verbo encontro a beleza preconizada por Keats. Pois para mim, embora nem sempre beleza seja verdade, Verdade (com V maiúsculo) é sempre beleza."
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Uma coletânea de pequenos contos, captando instantes fugazes no tempo, pequenas situações da vida diária, recordações da infância e hesitações da velhice, quase que evocando as fotografias instantâneas que se tiram e fixam aquela expressão inesperada de felicidade ou aquele momento especial de emoção! Contado num tom quase pessoal, intimista, narrado muitas vezes na primeira pessoa, Instantâneos envolve-nos em cheiros, imagens e situações familiares e faz-nos sentir, por vezes, espectadores da vida alheia, espiando o que se passa numa rua, espreitando para dentro do café da aldeia ou ouvindo à esquina uma conversa de namorados, mas sempre revelando uma sensibilidade e um calor humanos que não podem deixar de emocionar o leitor.
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Elvis sobre a Baía de Guanabara e Outras Histórias
Miguel Botelho
- INDEX ebooks
- 24 Juin 2013
- 9789898575272
Uma coletânea de contos de temática gay em que a ausência ou a solidão imperam, apenas interrompidas aqui e ali por uma amizade invulgar (Jony, o vietnamita) ou por um lampejo de amor que se desvanece rapidamente (Quatro canções). No entanto, apesar da coerência temática e de estilo, não existe monotonia. Uns contos são mais compridos, outros mais curtos, uns mais concretos, outros mais vagos, uns mais sensuais, outros mais românticos... e, para apurar o "tempero", alguns são mais inesperados (Santa Fe) e outros mais loucos e divertidos (Elvis)!
"Corro à janela, a tempo de ver a fugaz e esvoaçante figura de Elvis desaparecer para os lados do Arpoador. Volto à cama. Sacudo os restos da mancha vazia e acastanhada, e aliso o lençol no lado da cama que não ocupo. Fecho os olhos e sinto-me sereno. Sereno e satisfeito, pela certeza de que vi Elvis voar, vivo e reluzente aos primeiros raios de sol do dia, sobre a Baía de Guanabara." -
As memórias francas, por vezes imensamente divertidas, por vezes brutalmente chocantes, do percurso militar de um capitão miliciano do Exército Português, enviado para a Guerra Colonial na Guiné e em Moçambique, onde se cruzou com Spínola, Kaúlza de Arriaga e outros homens e mulheres que o marcaram para o resto da sua vida.
"Tive tempo, muito tempo mesmo, enquanto estive em África, principalmente na Ilha de Metarica, durante as horas mortas no aquartelamento, ou nas operações de dias e dias pela mata, para pensar na minha vida e nos meus problemas, e cheguei à conclusão que era necessário relativizá-los, por muito grandes que eles me parecessem, perante a gravidade de certas situações com que me deparei na guerra. Não quis definir metas para a minha vida para quando regressasse a Portugal, mas tinha a certeza de que voltaria um "homem" novo e em variados aspetos - humano, social, político e principalmente sexual - foi ali, em África, que cheguei finalmente à conclusão de que, apesar da minha orientação sexual não ser a mais comum, eu era um homem normal. " -
Harlan Brown é um resistente, um treinador de atletismo conservador, que tenta afastar-se do seu passado numa pequena universidade americana. Billy Sive é um jovem e brilhante corredor que é gay e não se envergonha disso. Quando os dois se apaixonam, entram numa corrida contra o ódio e o preconceito que os levará aos Jogos Olímpicos de 1976 e a um desfecho chocante.
Com mais de 10 milhões de exemplares vendidos em sete idiomas, este clássico da literatura gay é a história de amor gay mais popular de todos os tempos. O Corredor de Fundo ("The Front Runner") foi o primeiro romance gay a entrar para a lista de best-sellers do New York Times, em 1974. E tem agora a sua primeira edição em português.
"Dedicado a todos os atletas que lutaram pelos direitos humanos no desporto e ao jovem corredor gay que conheci numa festa e que me inspirou a escrever este livro." - Patricia Nell Warren
"A história de amor gay mais apaixonante e comovedora que já se escreveu... O romance mais emocional e apaixonado que eu li nos últimos anos merece estar na lista de livros mais vendidos." - The New York Times -
Miguel Botelho reúne neste volume as suas letras para fados, numa singela homenagem a uma pessoa muito especial que o ensinou a amar o fado.
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Baba de moça é um famoso doce da culinária brasileira. Mas na poética debochada de Aymmar Rodriguéz a receita transformou-se numa curiosa publicação que já rendeu duas edições - e que agora chega à terceira, com exclusividade para a INDEX ebooks.
Nos ingredientes do Baba de Moço de Aymmar estão a ironia e o erótico em altas doses, o obsceno servindo como crítica às mazelas quotidianas: fanatismo religioso, homofobia, violência, consumismo, alienação.
O leitor não encontrará doçura nos poemas que compõem este Baba. Não é poesia para estômago delicados, mas sim para os que acreditam na Arte como veículo de transformação: "vamos acreditar / na descrença absoluta / recriar o mundo". Apesar da rebeldia, o apimentado Baba de Moço não deixa de ser uma opção apurada para os paladares mais exigentes.
Nesta versão digital, estão reunidas as apresentações da primeira e segunda edições, além de um texto do escritor Raimundo de Moraes - dialogando com o leitor, num singular depoimento criador versus criatura.
Desejamos-lhe uma boa degustação deste surpreendente menu que nos propõe Aymmar Rodriguéz.
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Quando vi Paulo pela primeira vez, na sua torre de marfim da rua Barão de São Borja, eu soube que seríamos amigos. Ele era a ousadia e a cultura refinada que esta cidade não assimilou, um dandy dos trópicos, o Gay Sunshine de uma Mauristaadt sodomita nos becos e repressora nas casas de família.
As lembranças que aqui são contadas não abarcam todas as ricas experiências de uma vida errante, algo de playboy e cigano irresponsável. Mas uma vida cheia de charme, of course. Tampouco traça um panorama linear do que foi a arte pernambucana nos anos 70 e 80 - anos em que Paulo, no Diário de Pernambuco, comentou, divulgou e ajudou artistas locais e de outros estados. À Sombra da Casa Azul surge como flashes, desabafo, o explícito de um sexo para sempre condenado ao profano.
Como amigo, pude vivenciar momentos difíceis de Paulo. Como admirador de sua personalidade e de sua poesia, pude, muitas vezes, sentir orgulho de poder estar perto de alguém tão sensível e culto. Por isso, é para mim difícil dar esse modesto depoimento sobre um conjunto que está entrelaçado num mesmo leitmotiv: vida-obra-dor-esperança.
À Sombra da Casa Azul, para nós que conhecemos intimamente a história de Paulo Azevedo Chaves, faz com que nos envergonhemos de participar de uma sociedade que pode guilhotinar talentos e promover embustes com a mesma desenvoltura de um Tartufo ou Paingloss.
- Raimundo de Moraes -
É lugar-comum pensar que a literatura clássica greco-romana é abundante em homoerotismo, e sabemos como a leitura dos clássicos influenciou pensadores e escritores dos séculos XIX e XX como Havelock Ellis, Oscar Wilde, J. A Symmonds, E. M. Forster, Edward Carpenter, Walt Whitman, Fernando Pessoa ou outros. Mas será mesmo assim?
Carlos Miguel de Mora sugere os critérios pelos quais se poderá julgar o que seria uma sexualidade socialmente aceitável na Roma Antiga, permitindo, assim, compreender o que seria o homoerotismo: a "transgressão" à norma, do ponto de vista do pensamento romano.
Os resultados são surpreendentes! Alguns tabus sexuais modernos seriam pura e simplesmente inexistentes ou incompreensíveis no mundo latino; outros, como aquilo a que hoje chamamos "sexo homossexual", seria considerado perfeitamente normal e socialmente aceite em certas situações da antiguidade clássica, como neste exemplo que o autor refere: "Com efeito, (...) os escravos não são mais que objetos, e, tendo em conta o que custavam, que o dono não os penetrasse era para os romanos tão absurdo como seria para nós comprar um Mercedes e deixá-lo na garagem sem o utilizar."
A leitura deste esclarecedor texto obriga-nos a refletir sobre os nossos preconceitos relacionados com a sexualidade: muitos dos aspetos da sexualidade "normal" da Roma Antiga são "imorais" nos nossos dias. Muita da sexualidade "proibida" hoje seria considerada natural no mundo latino. Assim sendo, o que muitos hoje proíbem ou condenam por contrariar o que é "natural", ou determinado pela Natureza, e logo imutável, parece afinal não ser mais que uma característica cultural da nossa sociedade contemporânea, e muitos dos textos literários catalogados atualmente como "literatura homoerótica latina" não se enquadram, de facto, nesta definição! -
Amor entre Samurais é uma seleção de contos homoeróticos de um dos mais populares autores do Japão no século XVII, Ihara Saikaku. Estes contos foram os primeiros textos de Saikaku a chegar ao Ocidente, na década de 1920, e, quase cem anos depois, são também os primeiros textos do autor a ser publicados em português. Edward Carpenter refere: "Como é possível justificar a negligência absoluta a que tem sido submetida esta literatura? A obra de Saikaku não pertence apenas à história da literatura, mas é também uma mina de informações sobre a história da cultura japonesa, que apenas pode ser ignorada por uma vontade de supressão deliberada da verdade [sobre a homossexualidade no Japão antigo]."
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Acho que hoje morreu algo em mim. Tem morrido a cada dia e sinto que isso é bom. Talvez seja o processo natural deste luto, talvez seja o nascimento de um novo ser, sim, um Alguém. Vejo a vida com novos "óculos", ou mesmo novos olhos. Despeço-me hoje de alguém em mim. Acordo de um sonho chamado esperança. Espero que "futuro" seja uma palavra aliada e me reserve coisas boas. Acho que até hoje tive, sim, tive, alguma espécie de esperança de que tudo fosse mentira ou erro de laboratório. Despeço-me dela, sem olhar para trás. Beijo a esperança. Reagente nem sempre é ruim. Hora de reagir.
Gabriel de Souza Abreu nasceu em 1984 no interior do Estado do Rio de Janeiro, em família de classe média. Em 2010, decidiu mudar-se para a capital para concluir seus estudos de pós-graduação numa instituição de referência nacional na área de ciências da saúde. Um pouco mais de um ano de intensa vida gay na cidade do Rio de Janeiro - o paraíso homossexual do Brasil - exatamente no dia 11 de abril de 2011, às 13 horas, Gabriel recebeu um diagnóstico que mudaria sua vida para sempre: descobriu que era soropositivo para HIV-1. Na busca de novos caminhos, ele começou a escrever, registrando seus medos, expectativas e anseios, publicando em 2014 o seu primeiro livro, O Segundo Armário: Diário de um Jovem Soropositivo. Gabriel sempre se dedicou a questões relevantes para a promoção da saúde e qualidade de vida no Brasil, e atualmente concentra energias em projetos de melhoria do sistema público de saúde brasileiro e de acolhimento de jovens soropositivos. -
Segunda-feira, 10 de junho, feriado nacional, o último dia do fim de semana prolongado que Duarte veio passar ao Meco. Nuno experimenta pela primeira vez o que é submeter-se sem ser maltratado, ultrapassando por fim as marcas do desgosto deixadas pelo Pedro. Sentindo-se o centro das atenções de Duarte, que retira prazer de lhe dar prazer, Nuno sente-se irremediavelmente apaixonado, sem se dar conta que algumas nuvens negras de tempestade pairam já sobre o horizonte...
Não aconselhável a corações fracos nem a garotos rebeldes que precisam de castigos! -
ESTAÇÃO SECA, diário, seguido de TOPOGRAFIA
Miguel Botelho
- INDEX ebooks
- 5 Décembre 2015
- 9789898575494
"Escorres lentamente pelas ruas da noite, à procura do que sabes que não encontras. Porque em todos os passeios, nas esquinas incendiadas pelos projetores dos nebulosos candeeiros, a vida expõe-se como uma ferida aberta, uma chaga à espera de um lábio, uma garganta atravessada por espinhos rugosos como dedos, e tu vês esses retratos do teu anverso com um misto de fascínio e horror, de ternura e abjeção. És uma madrugada que se esqueceu de amanhecer."
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Dezasseis Poemas de Ausência, Amor e Despedida
Miguel Botelho
- INDEX ebooks
- 22 Avril 2017
- 9789898575814
É na sua poesia que Miguel Botelho mais se desvenda ou se oferece. "Poemas de Ausência, Amor e Despedida" são a história do amor e da vida ou, nas palavras do autor: "O amor aspira à implacável delicadeza do ocaso".
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Miguel Botelho traz-nos até ao mundo das mulheres, as mulheres da sua vida. "Estou na ponte-cais à espera do último barco para a Catembe. Adeus Xilunguine. Vou desaparecer. Tenho quarenta e cinco anos e um casamento desfeito. Trago num saco de mão o cadáver de tudo o que um homem me deu nos últimos vinte anos. Trago amarrotadas, num lenço que prendo ao punho da camisola, as lágrimas que choro há três dias e três noites. Trago soltos, ao vento, os filhos que não me deram e os que perdi. E espero, carregando toda essa bagagem de ternura e angústia, o último barco para o lado que não conheço, que é só o que me resta."
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Uma nova e emocionante seleção de contos de Miguel Botelho, a que é impossível ficar indiferente.
"A única coisa que J. verdadeiramente queria, agora como na maior parte do tempo, era fazer uma pequena pausa. Um momento de suspensão. Um esvaziamento súbito e breve. Um oceano oco e tranquilo que o envolvesse. Apenas a reverberação do silêncio. J., fechando momentaneamente os olhos, quase podia sentir uma serenidade fresca e aconchegante trepar-lhe pelo pescoço, subir pelas faces e redemoinhar-lhe nas têmporas."